Tenho uma relação assumida com o sofá.

Esta frase poderá soar estranha ou ridícula aos ouvidos de muita gente, mas suponho que haja alguma pessoa no Mundo que me compreenda. O meu actual melhor amigo é o sofá sempre de braços abertos para me receber, condenado a carregar com o peso dos meus sentimentos. Sinto pena dele, realmente. Todos os dias as mesmas chatices, os mesmos dramas, as mesmas lágrimas... Onde irá terminar a jornada deste meu companheiro? Acabará esquecido numa lixeira? Serão derramadas outras lágrimas sobre ele? Ou ficará eternamente congelado na minha sala? O futuro é imprevisível, mas no presente ele é o meu único amor.

Hoje, durante uma aula de música que ficará na história, relembrei uma antiga paixão minha. Assim, decidi fazer um post exclusivamente dedicado a pequenas coisas que eu adoro fervorosamente e que me marcaram, quer na infância, quer agora na junventude. Algumas são bastante ridículas, mas são todas muito importantes:

Natal - confesso que esta paixão é bastante recente, provavelmente inciada nos últimos anos e alimentada neste ano. Gosto de tudo, desde o ambiente de paz e alegria que paira no ar, às coroas de azevinho; desde as tradicionais migas de bacalhau, às filhós que sempre são servidas. Gosto de me deitar tarde, para no dia seguinte acordar cedo e ir à missa de Natal. Gosto da troca de prendas, ainda que simbólicas e das músicas que sempre cantamos na Consoada. Gosto de ouvir a minha avó ler a Bíblia, esta pousada no regaço, enquanto toda a família que nesse dia se reúne, a ouve atentamente. O Natal é a única época do ano em que ninguém julga, e ninguém é julgado. Natal é simplesmente amor.

Elfos - Relacionados com o Natal, são geralmente vistos como os ajudantes do Pai Natal. Não resisto às suas orelhas gigantes e ao seu tradicional fato verde.

Harry Potter - Sou uma fã incondicional dos filmes e dos livros. Adoro o Harry e os seus amigos, as aventuras que sempre vivem e o suspense associado ao filme. Os filmes impressionam-me, desde a sua banda sonora, ao personagem terrível Voldemort. Adoro Hogwarts e gostaria que fosse uma escola real.

Muse - Preciso sequer de comentar? É a minha banda favorita, a melodia e a letra das suas músicas mexem comigo e fazem-me sentir sensações indescritíveis.

Joãozinho e Donkey - São os meus peluches favoritos, com os quais durmo desde pequena. Tenho o péssimo hábito de dormir na posição fetal e os meus peluches são basicamente a fraldinha do bebé para mim.

Não sei se haverá outras paixões, mas estas são as mais notáveis. Se me lembrar de mais alguma, editarei o post. Hoje estou sozinha em casa e vou fazer pipocas, uma máscara facial e deitar-me no sofá a arranjar as unhas enquanto vejo televisão. Uma mulher precisa de se cuidar, não é verdade?

P.S. Digam olá à nova Mãe Natal da peça de teatro de Natal da escola

Poucas serão as pessoas com a sorte infinita que eu tenho em relação à amizade. Sempre tive as minhas desavenças com certas pessoas, mas isso é normal, uma vez que as nossas personagens colidem. Eu, sou tagarela, ela é mais calada; eu sou extrovertida e só Deus sabe o quanto!, e ela é tímida e introvertida; eu rio alto quando estou feliz, e grito quando me irrito, ela é mais controlada e mais séria quando se chateia. Apesar das nossas divergências, eu adoro-a! É a minha melhor amiga, que se pode dizer?! Tenho um grupo fantástico de amigos quer na escola, quer na minha turma de música. Esses últimos são a minha segunda família que nunca me abandona e que sempre me apoia. Ora bem, nesse grupo há uma rapariga com quem eu nunca tinha falado durante muito tempo, apesar de já a conhecer há 6 anos. Ultimamente, temos conversado imenso e temos criado um laço indestrutível de amizade. Ela tem o melhor namorado do Mundo e que é um irmão para mim. Ainda assim, estou feliz por finalmente termos quebrado a tensão estranha que existia entre nós e começarmos uma rotina de abraços, beijinhos e conversas longas.

Estou a pensar redecorar o meu quarto. Pintá-lo de branco, totalmente branco: paredes, chão a cama. Ando numa fase sossegada da minha vida, e o branco indica-me a paz e pureza. Ficará caro, logicamente, portanto não o considero uma opção muito viável. Esperemos que na nova casa que os meus pais andam a construir haja espaço para as minhas ideias artísticas e brilhantes.

Agora ando com a criatividade nos níveis máximos, e vou aproveitá-la para criar histórias para vos oferecer. Agradecia que comentassem os meus posts.

Estou cansada de fingir que está tudo bem, quando dentro de mim algo esmorece lenta e dolorosamene. A vida tem imensos paradoxos e antíteses e eu sempre optei por aquelas que são as mais indicadas para mim. A alegria, vitoriosa contra a tristeza, o amor, vitorioso contra o ódio... Porém, hoje, parei de fingir ser alguém que não era e revoltei-me, soltei o "eu" que nunca deixara sair do armário. E garanto que o faria novamente, apenas para sentir aquela sensação maravilhosa e indescritível de liberdade. Posso ter magoado alguém, mas esse alguém também me magoou a mim diversas vezes. E o que mais me tocou hoje, e talvez o que me feriu mais, foi a cobardia que essa pessoa demonstrou. Eu merecia mais. Posso ter errado e não ter tomado as decisões certas, mas ela devia-me isso. Devia-me a frontalidade, mesmo que fosse para dizer que me odeia. Mas não foi isso que fez. Não! Preferiu, e passo a citar, "desabafar" com as nossas amigas comuns, como tantas vezes  o fizera no passado. Se isso é alguma tentativa falhada de me afastar daqueles que realmente gostam de mim pelo que sou, então vou combater essa medida que ela tomou. O Mundo não gira à tua volta, amor, e se me acusares de falta de frontalidade, dir-to-ei na cara, mostrando-te que sou bem mais madura e respeitável do que tu. Desapontaste-me e confesso ter-me sentido culpada por ter deixado de te ser tão próxima. Mas, hoje, admito que foi a decisão correcta, um passo adequado. Tu fizeste-me sentir culpada, com as tuas acusações de que eu te ignorava e com a pressão que as pessoas com quem tu "desabafaste" exerceram sobre mim. Hoje, finalmente percebi que o erro não foi meu, que o 'finale' da nossa amizade não foi minha culpa total. Porque tu também erraste, em todos os momentos em que me trocaste por futilidades e coisas superficiais, em todos os momentos em que me deixaste sozinha quando eu mais precisava. Por isso, desejo-te toda a felicidade do Mundo, porque eu vou finalmente começar a construír a minha.

Aparentemente voltei, queridos leitores. Foi uma decisão instantânea e inesperada. Sentia-me entediada por navegar neste mundo virtual sem rumo e sem rotinas e recordei-me dos tempos em que vinha para a Internet com um objectivo clarificado. Não posso dizer que tenha saudades deste universo, porque quando abdiquei dele, foi ponderadamente e com muita reflexão da minha parte. Não juro ser uma escritora assídua e não prometo, de todo, não voltar a abandonar o blogue, como já o fiz anteriormente. Considero que a vida tem fases construtivas, erigidas para nos fazer crescer e amadurecer, e que estas devem ser vividas com o máximo de dedicação. Entrei numa fase da minha vida em que sonho alto e começo a fazer planos. Deixei de viver unicamente no presente, para começar a planear também o futuro. Por isso mesmo, amigos, preciso da vossa ajuda para tomar as decisões certas na minha vida e ter um destino sorridente e feliz. Até um próximo artigo!

Geralmente não transponho os meus sentimentos para o papel, mas este caso trata-se de uma situação excepcional. Nunca compreendi o motivo pelo qual existem poesias românticas, provenientes do coração, nem o porquê de haver pessoas que perdem tempo a descrever o que sentem. Na verdade, os meus sentimentos raramente são claros e de fácil compreensão. Sou complexa, todo o meu ser necessita de um estudo meticuloso para saber verdadeiramente quem sou. Então, geralmente não dispenso muito do meu tempo a pensar no que está mal em mim, e na minha vida; mas sim a desvendar os segredos intricados do meu ser. Diariamente, atravesso barreiras, realizo sonhos e desvendo características que nunca imaginei possuir. Uma vez disse a alguém que ele conseguia ocultar a tristeza sob uma máscara de felicidade, mas a resposta que obtive deixou-me sem reacção: “Na verdade, a tristeza não passa de uma ilusão passageira. Então, porque haveria de me preocupar em esconder que estou triste, se o Mundo espera por mim para descobrir a felicidade que ele tem para me oferecer?” A partir daí, comecei a seguir os conselhos subentendidos revelados naquela frase. Hoje, raramente me vêem triste, apesar de, por vezes, desanimar. Tento ser feliz e fazer toda a gente feliz. Contudo, este ano, a minha tarefa está ligeiramente mais difícil.

Eu não gosto de ser solitária ou de me isolar. Todavia, ultimamente, isso é precisamente o que me tem acontecido. Não consigo manter uma amiga por muito tempo, porque sou sempre trocada à primeira oportunidade. Desde que a minha melhor amiga se mudou para outra cidade que eu estou constantemente a mudar de grupo, pois não me consigo encaixar em nenhum. Finalmente encontrei o grupo ideal, apesar de não ter muita confiança num dos seus elementos. Aproximei-me de uma rapariga muito simpática e sonhadora e dizíamo-nos melhores amigas. No entanto, eu apercebi-me que não sou mais que uma intrusa naquele grupo e que, por vezes, só sou necessária temporariamente.

Então, queridos leitores, peço-vos solenemente que me apoiem e ajudem a encontrar uma solução para esta falta de integração durante esta época difícil. Sim, porque eu não sei lidar com a falta de sociabilidade e preciso com urgência de exclusividade na amizade. Quero a minha melhor amiga de volta!